As eleições nos EUA atraem atenção de todos pela sua complexidade e pela sua capacidade de impactar a economia, o meio ambiente e inúmeras questões sociais mundo afora. Mas por que nós, brasileiros, deveriamos nos importar?
Nas últimas semanas presenciamos, mais uma vez, aquele que é um dos maiores eventos políticos do mundo. As eleições nos EUA atraem atenção de todos pela sua complexidade e pela sua capacidade de impactar a economia, o meio ambiente e inúmeras questões sociais mundo afora. Depois de uma contagem longa e conturbada, as emissoras americanas deram o veredito no final da manhã de sábado, dia 07: o representante do Partido Democrata, Joe Biden, vai ocupar o Salão Oval a partir do dia 20 de Janeiro de 2021.
É possível que você esteja se perguntando “Como algo que acontece em um país tão distante vai afetar o meu dia a dia e o meu bolso?”
A resposta é complexa (como tudo nas Eleições Americanas):
A Questão do Clima
Foram raríssimas as vezes que o Brasil foi diretamente citado em um debate das Eleições Americanas, mas isso aconteceu em 2020. Joe Biden, então candidato, citou os incêndios na Amazônia Brasileira e falou da possibilidade de aplicar sanções econômicas ao Brasil caso a situação não se normalize.
Embora as chances de sanções mais agressivas sejam mínimas, dado o longo histórico de relações amigáveis entre Brasil e EUA, há chances reais que questões como o clima e direitos trabalhistas dificultem os planos do Governo Brasileiro para entrar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Um sonho chamado OCDE
A OCDE é uma espécie de clube de países que colaboram entre si para o desenvolvimento econômico de todos os membros. A maioria dos países que compõem o bloco são nações desenvolvidas, a entrada do Brasil na Organização seria um enorme ganho de status.
Na prática, este avanço possibilitaria uma maior entrada de capital estrangeiro, aumentaria a geração de empregos e facilitaria os processos de importação e exportação, fortalecendo a economia brasileira como um todo.
A entrada do Brasil na OCDE já era uma questão que se movia a passos lentos a mais de três anos, uma mudança na postura do governo americano pode significar um complicador a mais nesta situação.
A cotação do dólar pode cair
O novo presidente americano tende a adotar políticas que geram grandes gastos governamentais e aumentam impostos, isso levaria uma uma queda na cotação do dólar, o que é benéfico para economias emergentes, como o Brasil.
Nos últimos meses vimos de perto os estragos que o dólar alto pode fazer no bolso do brasileiro, quando o preço de itens básicos foi às alturas. Em um cenário com o dólar em menor valor as chances disso voltar a acontecer são menores.
Mas vale lembrar que nem tudo depende da moeda americana, o Real não está em seu melhor momento. A possível queda do Dólar pode ajudar, mas está muito longe de ser uma solução definitiva.
E para o investidor?
Teoricamente o presidente americano não tem poder para influenciar diretamente na bolsa brasileira, mas uma declaração mal interpretada pode causar um tsunami político em todo o mundo, o que, inevitavelmente, respinga no investidor brasileiro.
Nos últimos quatro anos investidores do mundo todo se acostumaram a assistir crises diplomáticas que surgem a partir de um simples tweet. Em momentos de instabilidade os grandes investidores preferem colocar o seu dinheiro em países mais seguros. Nesses casos quase sempre vemos uma queda na bolsa brasileira.
Com a eleição do democrata há a expectativa de uma maior estabilidade no cenário internacional, isso ajudaria os investidores brasileiros, mesmo os pequenos.
Aconteça o que acontecer, você está no controle
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